João Carlos Farrapa
Corria o ano de 1914 , e as safras francesas de vinho , tiveram um ano atípico , tendo sido um de maior produção de vinhos franceses , nomeadamente para a casa “Pinard”.
Sendo toda a produção por métodos artesanais , não de grande qualidade como na atualidade, tiveram uma produção que alcançou o numero de 10 a 15 Milhões de Hectolitros , já com uma perspectiva de vendas muito optimista .
Mas a natureza humana , decide alterar o decorrer natural das questões de comércio e de usufruto dessa produção nacional , com o conflito com a Alemanha, e assim se inicia a Primeira Guerra Mundial.
Com o avançar rápido das forças alemãs , por todo o território francês , cria se a defesa das forças francesas , e com a quebra de laços e rotas comerciais , toda a produção deste rótulo passa a ser fornecido ás tropas francesas , como alimento ou “motivação” para o combate em defesa do seu país .
Com a sua falta de preparação , as forças francesas são reprimidas perante o avanço alemão juntamente com a sua força aérea a complementar o avanço terrestre.
Aí se inicia a nossa coincidência histórica , com a presença de uma figura
“galante” dos ases alemães , na figura do Barão Von Richthofen.
Com as suas posições já dentro de França , designada como França Ocupada ,o Pinard seria um vinho que estaria na posse das forças de ocupação e nomeadamente , á mesa do “Barão Vermelho”.
Mais uma vez a história nos remete a coincidências , que na atualidade , podemos beber esse mesmo rótulo , recordando , não o conflito , mas a presença de uma figura histórica , que poderá se sentar á nossa mesa , com uma taça deste exemplar , ainda existente na atualidade.
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