“Sonho de Morar” facilitou a compra de imóveis até 65% mais baratos
Por Kamila Alcântara | 09/11/2024 14:55
campograndenews.com.br
Apartamentos da construtora MRV, em Campo Grande (Foto: Paulo Francis)
Com a quitação da última parcela do Programa Sonho de Morar, a Emha (Agência Municipal de Habitação) de Campo Grande planeja uma nova edição do feirão para que mais pessoas tenham acesso à casa própria. A previsão é que o evento aconteça ainda no primeiro semestre do ano que vem e tenha participação das principais construtoras que atuam na Capital.
Nesta semana, foram transferidos R$ 1,4 milhões às empresas que aderiram ao programa em 2023, que atenderam mais de 300 pessoas. Segundo o diretor da Agência, Cláudio Marques Júnior, diferente dos outros programas populares de habitação, neste, as construtoras colocam à disposição as unidades disponíveis no parque privado, espelhadas pela cidade.
“Os beneficiários precisam ter uma renda menor de até sete salários, a família, e ele pode escolher onde quer morar de acordo com as suas condições. O mais interessante desse Programa é que ajuda na utilização de imóveis já construídos, é acumulativo com os projetos do Governo Federal, como Minha Casa Minha Vida, e fortalece o investimento dessas construtoras em nossa cidade”, destaca Cláudio.
Ele cita como exemplo um condomínio residencial de apartamentos recém-construído na região do Jardim Seminário, onde cada apartamento está custando cerca de R$ 200 mil, mas foram vendidas unidades pelo Programa no valor de R$ 75 mil.
“Uma pessoa que tá pagando mais de mil reais em um aluguel, com certeza vai preferir adquirir uma casa própria com parcelas de R$ 500, até sem entrada. Isso fomenta o mercado de forma significativa e dá oportunidade para as famílias. Por isso, o próximo deve acontecer no primeiro semestre de 2025”, adianta.
Realizado em abril de 2023, o último Feirão Habita Campo Grande disponibiliza subsídios de R$ 30 mil, R$ 15 mil e R$ 8 mil, a depender da renda familiar. Os imóveis disponibilizados pelas empresas cadastradas estavam no valor máximo de R$ 208 mil. Só naquela edição, mais de 1,5 mil unidades foram colocadas à disposição, entre casas e apartamentos.
- CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS
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